Enquanto a redução da importação de armas se efetua lentamente em diversas partes do mundo, a Europa faz o caminho contrário, segundo o relatório do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (13/03). O instituto sueco analisa e compara o comércio armamentista global em períodos de quatro anos.
Entre as duas tendências mais importantes do relatório, o pesquisador Pieter Wezeman explica à DW que “as transferências de armas para Estados europeus cresceram significativamente” e que “o papel dos EUA como fornecedor global de armas aumentou de forma igualmente significativa”.
No quadriênio analisado, de 2018 a 2022, o comércio internacional de armas diminuiu pouco mais de 5% em comparação ao período anterior, de 2013 a 2017. Por outro lado, a importação pelos países europeus – a maioria delas vinda dos Estados Unidos – aumentou 47%, e a dos membros europeus da Otan, 65%. A razão para este aumento é, sem dúvida, a invasão russa à Ucrânia.
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