Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Os desafios do Brasil para exportar hidrogênio verde; da Deutsche Welle

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Com um dos maiores potenciais de produção de hidrogênio verde do mundo, fábricas no país precisam ganhar escala e vencer desafios logísticos de exportação. Foto: Rupert Oberhäuser/picture alliance

 

 

No Parque Tecnológico da Universidade Federal do Ceará (UFC), o primeiro laboratório aberto dedicado exclusivamente ao hidrogênio verde (H2V), deve sair em breve do papel. Ele vai testar as teorias desenvolvidas em universidades que buscam resolver os principais gargalos desta indústria nascente.

O centro está próximo ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém, o primeiro a lançar, ainda em 2021, um hub específico para esta fonte limpa de energia. Considerado combustível estratégico para que o mundo reduza as emissões de CO2, gás de efeito estufa que acelera as mudanças climáticas, o hidrogênio verde é produzido a partir de fontes renováveis, como eólica e solar.

A expectativa é que o estado lidere a produção e exportação no setor até 2050. “As pesquisas estão com foco no processo de eletrólise, para que ela se torne cada vez mais eficiente; na melhoria do rendimento das células de combustíveis que fazem a conversão do hidrogênio em energia – elétrica ou aquecimento, e no transporte”, detalha Fernando Nunes, diretor do parque tecnológico, em entrevista à DW.

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