Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Em resposta a Fátima Daudt, ministro das Cidades anuncia retrofit para prédios abandonados dentro do Minha Casa Minha Vida

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Foto: LR Moreira/FNP

 

 

Após fala da vice-presidente de Habitação da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), a prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt (MDB), de que os centros urbanos têm prédios disponíveis para projetos habitacionais, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho anunciou que está formatando o Programa Retrofit, dentro do Minha Casa Minha Vida. O objetivo é reformar e recuperar prédios inacabados das áreas centrais das cidades para ajudar a minimizar o déficit habitacional do país. A discussão sobre os desafios e perspectivas sobre o tema ocorreu nesta terça-feira (14) durante Reunião Geral da FNP, em Brasília.

“Somos um país com um déficit imenso de habitação e outro maior ainda de unidades habitacionais que não estão adequadas. O Minha Casa Minha Vida é um ótimo programa, mas vimos ao longo dos anos que precisa de ajustes importantes. Há habitações construídas pelo programa que hoje estão em situações precárias. Também precisamos pensar nas áreas urbanas, onde temos muitos prédios que podem ser trabalhados dentro de um programa habitacional”, afirmou Fátima, acrescentando que os prefeitos são parceiros do Ministério das Cidades para contribuir com ideias e ações.

Jader Filho afirmou que as portas do Ministério das Cidades estão abertas a todos os prefeitos para a apresentação de projetos e ideias para qualificar o MCMV, que está sendo retomado e ampliado. Ele garantiu que obras paralisadas por todo o país na área habitacional serão retomadas e concluídas. Sobre o Programa Retrofit, o formato ainda será anunciado. Jader costuma falar na meta de entregar 2 milhões de unidades habitacionais durante os próximos quatro anos.

O déficit habitacional é estimado em 5,9 milhões de domicílios no pais. Há, ainda 24,8 milhões de residências com algum tipo de inadequação construtiva ou de infraestrutura. A reunião da FNP também tratou de mudanças climáticas e mitigação de desastres ambientais nas cidades, como deslizamentos e inundações. Conforme o Serviço Geológico do Brasil, 3,9 milhões de pessoas vivem em 13.297 áreas de risco no território nacional.