Mensagens em posse da Polícia Federal apontam que um suposto esquema de corrupção no Governo do Acre chegava a cobrar propina de empresas de 12% do valor de obras conquistadas com o poder público.
O material consta na documentação que embasou a 3ª fase da Operação Ptolomeu, deflagrada no último dia 9 e que mirou o governador Gladson Cameli (PP). Ele teve contra si uma ordem para entrega do passaporte e sequestro de bens expedida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Como mostrou a Folha, Cameli é suspeito de participar do esquema de desvios de recursos públicos e de lavar parte dos valores com carros de luxo, imóveis, aviões e gastos milionários no cartão de crédito.
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