O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, chegou ao Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, para debater formas de combate ao trabalho análogo à escravidão. Após uma agenda de visitas a Bento Gonçalves, onde recentemente foi identificado um caso de trabalho em condições degradantes, e Caxias do Sul, ambos municípios da Serra, o ministro garantiu que iniciaram tratativas para que as empresas firmem acordos de responsabilidade com o Ministério Público do Trabalho, em 30 dias. Marinho destacou que o prazo não é inflexível, mas que espera uma definição em até 45 dias. A declaração foi dada em coletiva de imprensa, na Assembleia Legislativa, no fim da tarde desta segunda.
Conforme o ministro, o objetivo do governo federal é dialogar com empresas de boa índole, para que não façam contratações que violem os direitos dos trabalhadores. Para quem não respeitar, defendeu a inclusão na “lista suja”. “As empresas que não quiserem o diálogo, aí vem o rigor da lei”, disse. Na ocasião, Marinho também destacou que pretende investir em prevenção, o que incluiria rever o número de auditores do trabalho e garantir que os superintendentes estaduais se antecipem às safras. Ele não descartou modificações legais. “Acho que é necessário uma visita à Reforma Trabalhista e pensar em uma revisão”, avaliou.
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