Uma decisão da 9ª Vara Federal de Porto Alegre, proferida pela juíza Dra. Maria Isabel Pezzi Klein, determina que a Fazenda Ema, no interior do município de Tapes (RS), interrompa as pulverizações de agrotóxico utilizando aviões.
A liminar atende a um pedido de uma ação civil pública com tutela de urgência ajuizada pelo Instituto Preservar, Organização Não-Governamental que reúne agricultores, educadores e pesquisadores em defesa da agroecologia.
Segundo o advogado do Instituto, Emiliano Maldonado, a prática vem poluindo áreas de preservação permanente e provocando prejuízos na produção orgânica de arroz e hortaliças do Assentamento Lagoa do Junco, que é lindeiro à Fazenda Ema. Em virtude da contaminação, o assentamento ficou impedido pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de comercializar a produção nos meses de novembro e dezembro de 2022, provocando prejuízos para mais de 15 famílias assentadas.
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