Integrantes da cadeia produtiva da carne ovina estão desenvolvendo uma ação conjunta para impulsionar o consumo da proteína no mercado do Rio Grande do Sul. A iniciativa deve incluir desde mudanças na apresentação do produto nos pontos de venda, como a oferta de cortes porcionados e mais acessíveis ao consumidor, até campanhas de conscientização para divulgar novas formas de preparo e utilização da carne, que ainda é fortemente associada ao tradicional churrasco, explica o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edemundo Gressler.
O primeiro passo nessa proposta foi dado no final de março, quando frigoríficos, terminadores, produtores, entidades de fomento, pesquisadores e técnicos se reuniram na sede da Arco, em Bagé, com o objetivo de identificar os gargalos da cadeia e construir um plano de marketing. Segundo Gressler, há um consenso, no setor, de que o mercado da carne ovina passou por mudanças nos últimos anos e os consumidores se tornaram mais exigentes em relação à qualidade e à origem da carne. “O que ficou bem claro é que precisamos fazer um trabalho de marketing para aumentar o consumo, com foco na unidade. Não é a carne de uma determinada raça: é a carne ovina”, enfatiza. No Rio Grande do Sul, são produzidas mais de 15 raças ovinas, entre as quais Texel, Ille de France e Suffolk.
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