Uma recente melhora no ambiente macroeconômico pode ajudar a abrir espaço para a queda dos juros antes do que o mercado vinha projetando. Ganha força a expectativa de que a Selic — a taxa básica de juros que hoje está em 13,75% ao ano — tenha a primeira redução em agosto, em vez de apenas no quarto trimestre, como previsto anteriormente.
As duas principais razões para o otimismo são o resultado da inflação de março, de 0,71%, abaixo do esperado pelos analistas, e o câmbio mais favorável, o que deve ajudar a conter os preços e o índice inflacionário. Ontem, o dólar fechou a R$ 4,92, menor patamar desde junho do ano passado.
Outra surpresa positiva que pode abrir caminho para um afrouxamento da política monetária é a melhora da percepção dos agentes econômicos em relação à nova regra fiscal proposta pelo governo, que, com os últimos ajustes, vem se mostrando mais restritiva do ponto de vista do gasto público.
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