A defesa de Leandro Boldrini confirmou, nesta sexta-feira, que pediu a anulação do júri que, no mês passado, condenou ele a 31 anos e oito meses de prisão pela morte do filho, em Três Passos, no Noroeste gaúcho. O recurso já chegou à juíza Sucilene Engler Audino, que presidiu a sessão que responsabilizou o réu por falsidade ideológica e pelo homicídio quadruplamente qualificado de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, em 2014.
O advogado Ezequiel Vetoretti afirmou ter recebido, após o julgamento, prints em que um dos integrantes do júri aparece pedindo o linchamento e a condenação de Leandro. Nas postagens, feitas no mesmo ano do crime, o jurado, conforme o defensor do médico, também publicou fotos no velório do menino. “Eram publicações no Facebook em que ele se manifestava dizendo que Leandro deveria ser condenado pela teoria do domínio do fato e fomentando linchamento. Ele também fez fotos no velório do Bernardo. Claramente ele queria a condenação”, declarou Vetoretti.
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