O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes rejeitou o pedido de liberdade provisória do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (STF) Anderson Torres e manteve a prisão preventiva do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL-RJ). Torres está preso desde 14 de janeiro, no 4° Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Guará.
A decisão saiu na noite desta quinta-feira (20/4). A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a revogação da prisão de Torres, desde que seguisse medidas cautelares alternativas, como o uso de tornozeleira eletrônica; proibição de sair da capital federal; proibição de manter contato com os demais investigados; e manutenção do afastamento do cargo de delegado de Polícia Federal.
Para tentar convencer o Moraes, a defesa de Torres argumentou que ele não ocupa nenhum cargo no governo do DF e que a permanência da prisão não vai interferir nas investigações ainda em curso. No documento endereçado a ministro do STF, a defesa também argumenta que, mesmo estando nos Estados Unidos, Torres “buscou conter a crise instalada, a qual não imaginava que poderia acontecer”. Mesmo assim, Moraes decidiu por manter a prisão.
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