Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Bolsonaristas do Congresso começam a recuar na defesa de uma CPMI do 8/1, por Vinicius Doria, Taísa Medeiros e Rafaela Gonçalves/Correio Braziliense

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Apesar do movimento de desmobilização nos bastidores, haverá vozes eloquentes na defesa da tese se que o governo se omitiu diante dos ataques aos Poderes (crédito: STF/Divulgação)

 

 

Apesar de terem defendido, desde o princípio, a instalação da CPMI, hoje, nos bastidores, parlamentares do núcleo bolsonarista no Congresso começam a recuar da defesa intransigente das investigações do 8 de janeiro e iniciam um movimento de desmobilização nos bastidores. Mas haverá vozes eloquentes na defesa da tese se que o governo se omitiu diante dos ataques aos Poderes.

O deputado André Fernandes (PL-CE), por exemplo, que apresentou o requerimento da CPMI, segue cobrando publicamente sua instalação, e confrontou a subida de tom adotada por membros do governo, na última semana. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), porém, frisou que o partido fará o possível para que Fernandes não participe das investigações no Legislativo. O deputado cearense é um dos alvos do inquérito aberta na Polícia Federal por suspeita de incentivar os atos golpistas.

Fernandes teve seu nome incluído na investigação autorizada pelo Supremo Tribunal Federal por divulgar, com dois dias de antecedência, a manifestação que resultou nos ataques. Ele rebateu as falas de Farias. “É claro que não querem, pois estão se borrando de medo!”, escreveu Fernandes, em seu Twitter.

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