Envolta em um emaranhado de questionamentos técnicos, pressões políticas e imbróglios jurídicos, com novos capítulos a serem escritos nesta e na próxima semana, a conclusão da venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), que ainda depende da assinatura do contrato entre o Estado e o vencedor do leilão, o consórcio Aegea, segue sem definição. No centro dos debates sobre a alienação em si estão cinco pontos, sobre os quais pairam dúvidas elencadas em manifestações e decisões provisórias de diferentes esferas judiciais. As questões trabalhistas, por sua vez, também sob análise, integram uma espécie de bloco à parte.
O primeiro ponto a trancar a assinatura do contrato é justamente o dos questionamentos sobre o valor de venda (valuation). A Aegea arrematou a companhia em leilão de lance único em dezembro, por R$ 4,1 bilhões. O montante é alvo de estudos distintos e, sobre as dúvidas que suscita, há entendimentos diversos. Por exemplo, por parte do Ministério Público de Contas (MPC) e da auditoria técnica do próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE).
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