Porto Alegre, segunda, 30 de setembro de 2024
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Agenda econômica da esquerda do PT não foi eleita, por Raquel Landim/O Estado de São Paulo

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Imaginava-se que Lula se calava na campanha sobre seu programa para não desmobilizar a esquerda; o que ele queria era não afastar o centro. O ministro da economia, Fernando Haddad, ao lado de Lula Foto: REUTERS / Adriano Machado

Flexibilizar a Lei das Estatais. Derrubar o Marco Legal do Saneamento. Reestatizar a Eletrobras. Elevar a meta de inflação e baixar os juros na marra. Retomar o imposto sindical.

Será que Luiz Inácio Lula da Silva teria sido eleito com esse programa econômico? A pergunta é retórica, pois é impossível voltar ao passado, mas se trata de dúvida pertinente, já que ele venceu com 50,9% dos votos.

Ouvi de influente economista liberal que teria votado em Lula mesmo que ele tivesse anunciado Guido Mantega como ministro da Fazenda, porque o que estava em jogo eram os ataques de Jair Bolsonaro à democracia com ameaças de subjugar o Judiciário.

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