Porto Alegre, segunda, 30 de setembro de 2024
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Euforia em Brasília com decisão do TSE mostra que cassação de Dallagnol é só o começo, por Malu Gaspar/O Globo

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O deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) fala com a imprensa no Salão Verde da Câmara Brenno Carvalho/O Globo

 

 

Se houvesse um censo para esse tipo de coisa, provavelmente se constataria um recorde de taças tilintando em Brasília logo após a cassação de Deltan Dallagnol. Sem contar as mensagens, ligações e memes entre autoridades se congratulando por extirpar da política o ex-procurador da Lava-Jato de Curitiba.

Em meio à celebração, houve quem disputasse o pioneirismo na luta contra a operação que, segundo seus críticos, “criminalizou a política” e deu asas ao bolsonarismo. Para os mais ambiciosos, cassar Dallagnol foi pouco. “Só comemoro mesmo quando expulsar o Moro”, me disse uma parruda autoridade da República.

Por mais insaciável que seja o desejo de vingança, porém, o “sistema” não tem do que reclamar. Nesta semana, mais um passo foi dado contra a “criminalização da política”. Foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados a anistia para todas as irregularidades nas prestações de contas dos partidos sobre o uso do fundo eleitoral.

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