Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Ministro do TSE algoz de Deltan foi alvo de delação na Lava Jato, por Felipe Bächtold e José Marques/Folha de São Paulo

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Relator de cassação do deputado não se manifesta sobre menção em depoimentos de Léo Pinheiro. O ministro Benedito Gonçalves, do TSE - Alejandro Zambrana - 9.fev.2023/Secom/TSE

 

 

O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Benedito Gonçalves, responsável por fundamentar a decisão que cassou o mandato de deputado do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR), tem histórico de problemas com a Lava Jato —operação que tinha o parlamentar como um de seus símbolos.

Benedito, relator do pedido de cassação de Deltan e também ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), virou alvo da operação por suas relações com o ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro.

Antes mesmo da homologação da delação de Léo Pinheiro, em 2019, houve a abertura de um procedimento de investigação sobre o ministro, mas a então procuradora-geral da República Raquel Dodge pediu arquivamento por extinção da punibilidade e prescrição, segundo a Folha apurou.

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