O governo do Rio Grande do Sul detalhou, nesta sexta feira (19), a implementação do projeto “Monitoramento do Agressor”, que alerta – a partir do monitoramento eletrônico (tornozeleiras) – às forças policias e à mulher amparada pela medida protetiva de urgência (MPU), deferida pela Justiça com base na Lei Maria da Penha, a aproximação do agressor que descumpre a distância mínima. Segundo o Piratini, a iniciativa, inédita no País, tem como objetivo diminuir a taxa de feminicídios no Estado, além dar uma resposta mais rápida às transgressões cometidas, conferindo, assim, mais segurança às vítimas e incentivando as denúncias. A tecnologia começa a ser testada em Porto Alegre e Canoas, se estendendo ao restante do Estado no período de 15 meses.
De acordo com o Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, o monitoramento será feito 24 horas e funciona da seguinte maneira: “Dado o alerta de interrupção de sinal ou descumprimento da distância mínima (que o agressor deve manter da vítima), a central de monitoramento aciona imediatamente as equipes da Brigada Militar que estão na rua (mais próximas à vítima)”, explicou.
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