Porto Alegre, terça, 05 de novembro de 2024
img

Documentos secretos do Pentágono revelam um Zelenski agressivo e com sede de atacar a Rússia/O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
Documentos secretos do Pentágono revelam um Zelenski agressivo e com sede de atacar a Rússia Foto: Ukrainian Presidencial Press Service/via AFP PUBLICIDADE Por John Hudson e Isabelle Khurshudyan 22/05/2023 | 10h00 Ouvir: Documentos secretos do Pentágono revelam um Zelenski agressivo e com sede de atacar a Rússia Logo audima Em uma reunião no fim de janeiro, líder ucraniano sugeriu ataques em território inimigo e ocupação de cidades do lado russo da fronteira. Ataque com drone interceptado por forças russas no Kremlin, no começo do mês Foto: Ostorozhno Novosti/Reuters

 

 

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, conquistou a confiança de governos ocidentais ao se recusar a usar as armas que eles fornecem para realizar ataques dentro da Rússia e priorizar atacar as forças russas dentro das fronteiras ucranianas. Mas documentos do Pentágono, anteriormente inéditos, que circularam na plataforma de mensagens Discord e foram obtidos pelo Washington Post mostram que, a portas fechadas, um outro líder, mais agressivo e com sede de atacar a Rússia. O comportamento do presidente ucraniano nesses relatos difere bastante da imagem pública do estadista calmo e estoico que resiste ao ataque brutal da Rússia.

As sugestões de Zelenski a seus generais, obtidos por fontes de inteligência americana, eram audaciosas: ocupar vilarejos russos para ganhar poder de barganha em relação a Moscou, bombardear um oleoduto que leva petróleo russo para a Hungria, um país-membro da Otan, e a busca por mísseis de longo alcance para atingir alvos dentro das fronteiras russas

Os registros foram obtidos por meio de interceptações de comunicações digitais e fornecem um raro vislumbre interno das deliberações de Zelenski em meio à guerra. O Pentágono, onde graduados comandantes militares dos EUA foram informados a respeito dos assuntos relatados nos documentos vazados, não colocou em questão a autenticidade dos materiais.

Leia mais em O Estado de São Paulo