Se tudo transcorrer sem contratempos, a perspectiva é que a licitação da dragagem da hidrovia Brasil-Uruguai, também conhecida por hidrovia do Mercosul, ocorra em setembro. O diretor de Departamento de Navegação e Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Antunes Dias Batista, adianta que a projeção é que no início do próximo ano seja possível começar a obra.
“É lógico que tem algumas possibilidades de atraso, principalmente relacionadas à batimetria (medição de profundidade)”, argumenta o dirigente. A expectativa é que a hidrovia possa estar operacional, pelo menos de forma parcial, já em 2024. Para possibilitar o sucesso do empreendimento, que permitirá a conexão entre as lagoas Mirim e dos Patos, serão dragados trechos como os canais Sangradouro e São Gonçalo.
O orçamento total da obra ainda não foi fechado, lembra Batista, entretanto há a estimativa que o serviço, de dragagem e sinalização, possa custar em torno de R$ 100 milhões. Esse montante dependerá das soluções técnicas que serão adotadas. O investimento para viabilizar a navegação na hidrovia será proveniente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), contudo a ideia é que a gestão e manutenção dela seja feita pela iniciativa privada. O leilão de concessão do modal logístico também está previsto para acontecer no próximo ano. O diretor de Departamento de Navegação e Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos adianta que, provavelmente, o modelo a ser adotado será algo misto, com dinheiro público envolvido e arrecadação de usuários, uma espécie de parceria público-privada (PPP).
Leia mais no Jornal do Comércio