Um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que acha difícil haver impactos com a eventual exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, enfatizou, nesta segunda-feira, que destruir um “presente de Deus” é uma “ingratidão com o criador”. As declarações foram dadas na abertura da Semana Laudato Si, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Conforme discursou Marina, as “pessoas mais vulneráveis” são vítimas das “piores consequências dos nossos atos”. Ela também relembrou o compromisso assumido pelo presidente Lula de proteger os indígenas e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Marina reproduziu no Twitter trechos de sua participação no evento da CNBB. “É muita contradição dizer que ama o criador e desrespeitar a criação, dizer que ama o criador e destruir a criação”, escreveu. A ministra trava uma disputa com o titular da pasta de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que apoia o projeto da Petrobras na Região Norte.
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