A 13ª Vara Federal de Curitiba, que abriga os processos remanescentes da Operação da Lava Jato no Paraná, pode ter nova alteração. A juíza Gabriela Hardt, que desde o início desta semana atua na vara em substituição ao juiz afastado Eduardo Appio, está inscrita em um concurso de remoção e pode deixar os julgamentos envolvendo casos de corrupção na Petrobras.
De acordo com o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), Gabriela Hardt “manifestou interesse em concorrer à remoção, assim como diversos outros magistrados”, mas, ainda há um prazo para eventual desistência, até a próxima segunda-feira (29).
“Não há como ter uma definição, neste momento, de que a magistrada vai conseguir se remover, até mesmo porque pode haver desistência por parte dela. Após o encerramento dos prazos, o processo é instruído e levado a julgamento pelo Conselho de Administração. Somente após julgado o feito pelo colegiado é que restará sacramentada, então, eventual remoção”, diz a nota do TRF-4.
Na Vara Federal responsável pela Lava Jato, a juíza é substituta, termo que se refere não à condição de suplente ou “reserva”, mas ao estágio na carreira de magistrado. Os casos da operação estavam sob responsabilidade Appio, que é juiz titular.
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