Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Ferrogrão é arrojada e governo vai seguir com projeto se STF autorizar, diz ministro, por Thiago Bethônico/Folha de São Paulo

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Considerada 'nova Belo Monte', ferrovia que corta Amazônia é criticada por ambientalistas e povos indígenas. Trem da Rumo Logística, passando pela malha da MRS, próximo da Estação Evangelista de Souza, no bairro Emburá, extremo sul da cidade de São Paulo - Eduardo Anizelli - 13.mai.2021/Folhapress

 

 

O ministro dos Transportes, Renan Filho, classificou a Ferrogrão como um investimento arrojado e disse que o governo vai seguir com o projeto da ferrovia caso o STF (Supremo Tribunal Federal) resolva o atual impasse jurídico.

Em viagem à Alemanha para participar do Fórum Internacional de Transporte, o ministro afirmou que, após autorização legal, haverá uma avaliação ambiental aprofundada sobre a obra —que vem sendo contestada por ambientalistas e representantes dos povos indígenas.

“Se a decisão do Supremo for no sentido de seguir, nós vamos seguir. Se for no sentido de alterar, nós vamos alterar o que precisa alterar. Isso aconteceu agora com a Petrobras e com vários outros segmentos do governo”, disse Renan Filho, em referência à recente negativa do Ibama para que a estatal explore petróleo na foz do rio Amazonas.

Obra monumental na região Amazônica, a Ferrogrão é considerada um dos projetos antiambientais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamada inclusive de “nova Belo Monte”.

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