O mercado de commodities agrícolas se prepara para um acordo há muito esperado que criaria uma gigante de US$ 25 bilhões, capaz de competir com os maiores players do mundo.
A Bunge está em negociações para uma possível fusão com a Viterra, a unidade de grãos da Glencore. Após anos de idas e vindas, desta vez o CEO da Bunge, Greg Heckman, que esteve à frente de uma forte reviravolta na empresa, lidera a ofensiva.
A fusão criaria uma trading grande o suficiente para fazer frente à Cargil e à Archer-Daniels-Midland. Também completaria a volta por cima da Bunge sob o comando de Heckman, que, desde que assumiu há cerca de quatro anos, transformou a empresa de uma operação que perdia dinheiro em uma líder no setor de oleaginosas.
“A fusão faz muito sentido”, disse Jonathan Kingsman, ex-operador de commodities e autor de um livro sobre o setor. “Você combina o maior esmagador de oleaginosas do mundo com uma das principais operadoras de grãos.”
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