Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
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Derrotas da Lava Jato se estendem à política com caso Deltan e dificuldades de Moro, por Matheus Teixeira e José Marques/Folha de São Paulo

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Após série de reveses no Judiciário, ambos mudaram para arena eleitoral, mas seguem com problemas para emplacar projetos. O senador Sérgio Moro ao lado do deputado Deltan Dallagnol no plenário do Senado Federal - Pedro Ladeira-22.mar.2023/Folhapress

 

 

A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de cassar o mandato de deputado de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) é um capítulo a mais na série de derrotas impostas à Lava Jato nos últimos anos.

A operação, que inicialmente contou com amplo respaldo do STF (Supremo Tribunal Federal) e da opinião pública, acumulou diversos reveses tanto judiciais quanto políticos a partir de 2018, quando o então juiz Sergio Moro deixou a magistratura e aceitou se tornar ministro do governo Jair Bolsonaro.

No campo jurídico, uma série de decisões do Supremo determinou a revisão de métodos da Lava Jato, o que levou à anulação de investigações que eram centrais para o sucesso das apurações.

Uma das primeiras a impor uma extensa derrota à Lava Jato, que à época havia estendido suas ramificações para diversos estados, foi a de definir em março de 2019 que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, quando investigados junto com caixa dois, deveriam ser processados na Justiça Eleitoral, e não na Federal.

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