Responsáveis pela indicação de três ministros cada, MDB, PSD e União, mais uma vez, demonstraram desalinhamento com os interesses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Os partidos contribuíram para a aprovação do marco temporal das terras indígenas e entregaram 83% de seus votos em direção contrária aos interesses do Palácio do Planalto.
O texto teve o aval de 283 deputados, enquanto 155 foram contrários. MDB, PSD e União Brasil deram 95 votos de apoio ao projeto. Apenas 18 deputados dessas siglas se posicionaram como queria o governo, enquanto um se absteve.
O MDB comanda as pastas do Planejamento (Simone Tebet); Transportes (Renan Filho); e Cidades (Jader Filho). O União Brasil indicou os titulares da Integração (Waldez Góes), Turismo (Daniela Carneiro) e Comunicações (Juscelino Filho). Já o PSD comanda a Agricultura (Carlos Fávaro), Pesca (André de Paula) e Minas e Energia (Alexandre Silveira).
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