Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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PGR lida com ‘balcão’ paralelo, após Lula desdenhar de lista tríplice, por Davi Soares/Diário do Poder

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ANPR divulgou apenas três candidatos à lista tríplice, a ser eleita por membros ativos do MPF em 21 de junho. Sede da Procuradoria Geral da República em Brasília. Foto: Antonio Augusto/Secom PGR

 

 

Seguem aflorados os sentimentos de vingança e desconfiança do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com integrantes do Ministério Público Federal (MPF) que levaram à condenação do petista por corrupção e à prisão por 580 dias. Tal mágoa presente em discursos de início deste terceiro mandato de Lula força procuradores da República a lidar com um “balcão” de interesses políticos, paralelo à lista tríplice que o chefe do Palácio do Planalto prometeu ignorar, na escolha do próximo chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), como afirma a Coluna Cláudio Humberto desta terça-feira (30).

Após o baixo interesse dos membros do MPF em entrar na disputa que será ignorada por Lula, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) encerrou ontem as inscrições para sua lista tríplice a ser eleita em 21 de junho com apenas três candidatos: os subprocuradores-gerais José Adonis Callou, Luiza Frischeinsen e Mário Bonsaglia.

Entretanto, há ao menos quatro nomes com chances infinitamente maiores do que estes. O primeiro deles a surgir ainda em 2022, o subprocurador-geral da República Nicolao Dino, já teria sido enfraquecido pela presença de seu irmão e ministro da Justiça, Flávio Dino, na cúpula do governo. Nicolao, inclusive, já foi eleito e rejeitado em duas listas tríplices anteriores, pelos ex-presidentes Michel Temer, em 2017, e Jair Bolsonaro, em 2021, como 1º e 3º mais votado, respectivamente.

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