Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de cervejas artesanais do Brasil, por Ana Esteves/Jornal do Comércio

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Multa para quem descumprir determinação pode chegar até R$ 8 mil TÂNIA MEINERZ/JC

 

 

O Rio Grande do Sul e Porto Alegre subiram de mãos dadas no segundo lugar do podium dos maiores produtores de cerveja artesanal do País. A dupla só perde para São Paulo, estado e capital. Especialistas do setor estimam que, caso o segmento mantenha o crescimento de 12% em número de estabelecimentos em solo gaúcho, registrado em 2021, deva chegar a 320 estabelecimentos em todo Rio Grande do Sul e 48 em Porto Alegre. Ao todo, 126 municípios gaúchos têm fábricas de cerveja, totalizando 285 microcervejarias. Na Capital, o número das indústrias da bebida chega a 43, conforme dados de 2021, divulgados pelo Anuário da Cerveja, elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Até bem pouco tempo atrás, a ida ao supermercado para comprar cerveja era acompanhada por uma única dúvida: Pilsen ou Malzbier, clara ou escura? Mas hoje o cenário é completamente diferente, pois, com a entrada no mercado das cervejas artesanais, a lista de opções aumentou exponencialmente. Agora é preciso entender de cerveja para saber comprar, muito parecido com o que ocorre com os vinhos e espumantes.

Entre as famílias das Ales, das Lager e das Lambics estão mais de cem estilos de cervejas, cada um com diferente sabor, aroma, coloração e forma de fermentação. E essa diversificação enorme é resultado do boom das cervejarias artesanais no Estado que, desde 2011, vem despontando como um mercado promissor. Segundo levantamento mais recente do Anuário da Cerveja 2021, lançado em setembro do ano passado, o Rio Grande do Sul ocupa o segundo lugar nacional em número de cervejarias, com um total de 285 estabelecimentos, perdendo apenas para São Paulo que contava com 340.

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