Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Diretor exonerado do MEC teve movimentação bancária incompatível com a renda, diz PF, por Eduardo Gonçalves, Paolla Serra, Reynaldo Turollo Jr. e Thiago Bronzatto/O Globo

Detalhes Notícia
Investigação apura suposta fraude em contratos de aquisição de kits de robótica em escolas de Alagoas. Alexsander Moreira, coordenador-geral de Apoio às Redes de Educação Básica do MEC, foi exonerado após suspeitas Eugênio Barreto/Secretaria Estadual de Educação de Sergipe

O ex-diretor do Ministério da Educação (MEC) Alexsander Moreira foi exonerado nessa segunda-feira após ser alvo de uma operação da Polícia Federal por suspeita de integrar um esquema de fraudes em contratos para a aquisição de kits robótica para escolas em Alagoas. De acordo com documentos da investigação, o ex-funcionário da pasta movimentou em sua conta R$ 737.185 durante um ano, entre 2021 e 2022, sendo parte desses recursos depositada em espécie. Esse valor foi apontado como incompatível com a renda de Moreira, que, à época da apuração, recebia um salário mensal de R$ 10.400.

Além dessa transação financeira, investigadores descobriram laços do ex-diretor do MEC com outros suspeitos. Moreira trabalhou para uma empresa fornecedora de peças de kit de robótica entre 2014 e 2016, ano em que deixou o mercado privado para ingressar na pasta. Com acesso aos cofres públicos, segundo a PF, ele passou a ter uma “importante atuação na área de robótica dentro do Ministério da Educação, notadamente na elaboração e sugestão de políticas voltadas ao tema”.

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