Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Júri é marcado quase 10 anos após morte de cinegrafista atingido por rojão em ato, por Italo Nogueira/Folha de São Paulo

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Processo estava parado havia quase três anos aguardando laudos e vídeo gravado por Santiago Andrade, morto em fevereiro de 2014. O auxiliar de servicos gerais Caio Silva de Souza na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, após ser preso sob suspeito de ter acendido o rojão que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade. - Daniel Marenco - 12.fev.14 / Folhapress

 

 

A juíza Tula Correa de Mello marcou para dezembro o júri popular no processo contra os dois acusados de matar o cinegrafista Santiago Andrade com um rojão durante uma manifestação no Rio de Janeiro.

O processo estava praticamente parado havia quase três anos, aguardando a busca pela íntegra das imagens gravadas por Santiago e, principalmente, a demora do ICCE (instituto de Criminalística Carlos Éboli) em enviar parecer sobre o material da investigação.

Santiago morreu ao ser atingido por um rojão na cabeça quando fazia a cobertura, pela TV Bandeirantes, de uma manifestação na Central do Brasil em fevereiro de 2014. No Rio de Janeiro, a jornada de protestos se estendeu de junho de 2013 até julho de 2014, mês da final da Copa do Mundo.

Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza foram denunciados sob acusação de homicídio triplamente qualificado –por motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e emprego de explosivo– e pelo crime autônomo de explosão.

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