Porto Alegre, terça, 19 de novembro de 2024
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Morros de Porto Alegre integram rede de trilhas brasileiras de longo curso, por Bruna Suptitz/Jornal do Comércio

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Vista para o Guaíba a partir de trilha no Parque Natural Morro do Osso, na Zona Sul da Capital PEDRO PIEGAS/PMPA/DIVULGAÇÃO JC

 

 

A superfície de Porto Alegre vai do nível do mar a mais de 300 metros de altitude com poucos quilômetros de distância, isso devido a sua geografia composta por 44 morros. Do alto deles é possível avistar a paisagem urbana por diversos ângulos e, em muitos deles, é possível também contemplar o pôr-do-sol no Guaíba, principal cartão postal da cidade. É todo esse potencial que está na mira do grupo Caminho dos Morros, formado por trilheiros porto-alegrenses, que conquistaram a inclusão da capital gaúcha na Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso.

A iniciativa nacional liga o País através das unidades de conservação. Em Porto Alegre, as trilhas já existem nesses lugares e a ideia é trabalhar a conscientização ambiental e a divulgação do espaço para o público. “É a oportunidade de trazer para a população esse novo olhar para a própria cidade”, destaca Aline Medeiros, integrante do coletivo da Capital. Aliás, uma curiosidade é que é viável percorrer de Norte a Sul só por morros, conta Gilmar Aguirre, também integrante do grupo Caminho dos Morros.

Na Capital são quatro as Unidades de Conservação: Parque Natural Morro do Osso, Parque Natural Municipal Saint’Hilaire, Refúgio de Vida Silvestre São Pedro e Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger. Na Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso consta também o Parque Estadual de Itapuã, em Viamão, como parte da trilha “Caminho dos Morros de Porto Alegre”. No dia 31 de maio, na abertura da Semana do Meio Ambiente, integrantes do grupo participaram da caminhada organizada pela prefeitura no Morro do Osso.

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