Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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Chuvas provocam deslizamento de terra e transtornos na zona Sul de Porto Alegre, por Felipe Samuel/Correio do Povo

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Rajadas de vento medidas por estações meteorológicas atingiram até 80km/h. Casa do servente de obras José Luis Rodrigues Inácio desabou por conta do temporal | Foto: Ricardo Giusti

 

 

O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul desde quinta-feira provocou estragos em várias regiões, como Serra, Região Metropolitana e Litoral Norte, provocando alagamentos, quedas de árvores e postes e deixando semáforos inoperantes. Mais de 460 mil clientes chegaram a ficar sem luz nas áreas de atuação da CEEE Grupo Equatorial (350 mil) e da RGE (68 mil). Em Porto Alegre, as rajadas de vento medidas por estações meteorológicas atingiram até 80km/h, causando alagamentos e transtornos. A prefeitura informa que a zona Sul foi a mais atingida pelo temporal, com 89 ocorrências relacionadas a quedas de árvores, postes ou acúmulo de água.

Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Capital tinha acumulado 120 mm em 15 horas nesta sexta-feira, da meia noite às 15h. A média para junho é de 140 mm. Para o servente de obras José Luis Rodrigues Inácio, 31 anos, a madrugada do dia 16 simboliza o renascimento da família. A casa localizada no Beco Guajuviras, no bairro Aparício Borges, ficou soterrada após deslizamento de terra ocorrido na madrugada de sexta-feira. “Tinha entrado água em casa. Minha esposa e eu viemos limpar a casa. Em seguida fomos deitar e ouvimos um estrondo por volta das 2h30. Quando a gente percebeu a casa estava em cima da gente”, lembra.

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