Após amargar derrotas na Câmara e sob uma série de reclamações de parlamentares, o governo abriu os cofres e acelerou a liberação de recursos nas últimas duas semanas. Foram, ao todo, R$2,4 bilhões pagos no mês de junho. A liberação do dinheiro público para atender redutos eleitorais de deputados e senadores acontece às vésperas de votações importantes para o Executivo, agendadas para essa semana, como a análise do projeto do novo arcabouço fiscal, que deve ser votada no Senado, mas passar por nova votação na Câmara, e a indicação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF).
O governo já tinha empenhado — a primeira etapa da liberação, quando o dinheiro é reservado no Orçamento — valores expressivos desde que passou a enfrentar dificuldades em votações no Congresso, mas ainda não havia feito pagamentos neste volume. Até o mês passado, o total efetivamente desembolsado pelo governo não passava de R$ 27 milhões.
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