O secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, admitiu que utilizou a senha de uma enfermeira para excluir do sistema do Ministério da Saúde os dados falsos sobre a vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua filha, Laura.
Os dados haviam sido incluídos por ele mesmo, diante da pressão da Defensoria Pública para melhorar a taxa de cobertura vacinal durante a pandemia. Brecha afirma, segundo relato do jornal O Globo, que, diante da urgência de inserir os dados no sistema o mais rápido possível, foi organizada uma ação conjunta na qual houve compartilhamento de logins e senhas de acesso. O secretário argumenta que, embora as inserções indevidas tenham sido registradas em seu nome, “isso não significa que ele efetivamente inseriu as informações no sistema”.
Na prática, a confusão descrita pela defesa de Brecha, ao pedir a revogação da sua prisão, aparentemente inocenta do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, preso sob a acusação de fraudar os cartões de vacinação do ex-presidente e de sua filha.
Leia mais em Diário do Poder