Vetos promovidos pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Lei Geral do Esporte esvaziaram medidas que tinham como alvos membros de torcidas organizadas que cometem infrações (violentas ou não), dirigentes de clubes que contribuem para a atividade de cambistas e membros de tribunais de justiça desportiva que ganharam espaço por meio de relações de parentesco ou compadrio.
A Lei Geral do Esporte foi sancionada pelo presidente em 14 de junho com 134 vetos, e muitos pegaram de surpresa aliados da ministra do Esporte, Ana Moser, ativista do setor. Eles enxergaram capitulação do governo a pressões de grupos de dirigentes e de torcedores organizados.
Como o texto foi modificado pelo Executivo, ele voltará a ser apreciado pelo Congresso.
Um dos vetos é a artigo que previa que todos os frequentadores de jogos de futebol em estádios com capacidade superior a 20 mil pessoas fossem registrados no Cadastro Nacional de Torcedores.
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