O setor lácteo, um dos mais importantes para o agronegócio gaúcho, amarga neste ano uma série de dificuldades: importação desenfreada de leite do Uruguai e da Argentina, tirando competitividade da indústria e renda dos produtores, estiagem, crise de cooperativas, como a Piá de Nova Petrópolis, falta de políticas para enfrentamento da guerra fiscal, abandono da atividade por parte de muitos produtores, apenas para citar alguns exemplos.
O primeiro semestre foi catastrófico e a tendência para o segundo não é muito animadora. “Diria que foi um semestre bem complicado, tivemos um início até bastante promissor, mas sempre com muitas preocupações. E o que a gente vislumbra é um segundo semestre também de muitas dificuldades”, afirma o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Darlan Palharini.
Frente à atual conjuntura, o dirigente destaca a importância da liberação, com urgência, de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), destinado a custear e financiar as ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite bovino e dos seus produtos lácteos.
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