Em uma avaliação reservada, integrantes do governo ouvidos pelo GLOBO afirmam que, em algum momento, o Brasil terá de se posicionar de uma forma mais dura contra a Venezuela, assim como vem fazendo com a Nicarágua, do ditador Daniel Ortega. A notícia de que María Corina Machado, principal adversária do chavista Nicolás Maduro, ficou inelegível por 15 anos, alimenta a ideia de que é preciso suspender os afagos a Maduro.
Segundo um interlocutor, até então, o Palácio do Planalto e o Itamaraty vinham trabalhando com a informação de que havia boas perspectivas em relação à democratização do país. A conclusão levava em conta a ida do assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, a Caracas, em março deste ano. Amorim conversou com oposição e governo e, para uma fonte, talvez seja preciso rever essa avaliação.
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