A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) encaminhou nesta segunda-feira (3) aos deputados federais gaúchos um manifesto de apoio à aprovação do substitutivo à proposta de Reforma Tributária, apresentado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro na última quinta-feira. “A Reforma Tributária deve ser aprovada com urgência, dado seu potencial de promover o crescimento da economia brasileira. Com um sistema de arrecadação de impostos mais simples e eficiente, o País poderá crescer em um ritmo mais vigoroso e oferecer melhores condições de vida para os brasileiros”, destaca o manifesto.
Segundo a FIERGS, “convivemos com um sistema de arrecadação de impostos repleto de distorções, altamente complexo e uma carga tributária elevada, sendo um dos principais entraves à expansão das empresas e à nossa inserção no, cada vez mais concorrido, mercado internacional”. O documento ressalta, ainda, que a participação do Brasil na produção industrial do mundo caiu de 2,7%, em 1996, para 1,3%, em 2021. A indústria nacional, que já esteve entre as dez maiores do mundo até 2014, ocupa hoje a 15ª posição no ranking global.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul observa que o novo sistema de tributação tem a capacidade de acelerar o crescimento econômico e beneficiar toda a população, com mais empregos e mais renda. Bem como permite que o País recupere a capacidade de enfrentar, de igual para igual, os concorrentes estrangeiros por meio da criação do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) Dual, com um tributo federal (CBS) e outro subnacional (IBS). “Pela proposta, cinco impostos obsoletos e problemáticos – ICMS, PIS, Cofins, IPI e ISS – serão substituídos pelo IVA, eliminando diversas distorções, e simplificando com mais transparência a tributação sobre o consumo”, diz o manifesto.
Por fim, a FIERGS defende o novo sistema tributário e reitera o seu posicionamento de que a Reforma Tributária é “imprescindível e urgente para garantir competitividade às empresas nacionais e, consequentemente, incentivar o crescimento da economia brasileira”.