O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ouviu conselhos de pessoas próximas nos últimos dias para deixar de comentar a situação política da Venezuela, mas a tendência é que mantenha sua posição sobre o país vizinho e também a defesa do ditador Nicolás Maduro.
A avaliação de interlocutores é de que a relação com Caracas se tornou a principal fonte de desgaste nesse início de terceiro mandato.
A declaração de inelegibilidade da principal oposicionista do país, María Corina Machado, na última sexta (30) é vista por interlocutores do Palácio do Planalto como uma boa oportunidade para iniciar um processo de distanciamento de Maduro. Na prática, a medida da Controladoria-Geral ligada ao regime de Maduro sepultou quaisquer perspectivas de eleições livres no país, que deve ir às urnas em 2024.
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