Porto Alegre, sábado, 05 de outubro de 2024
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R$ 2,1 bilhões para amaciar deputados e reforma tributária andar, por Raphael Felice e Taísa Medeiros/Correio Braziliense

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Boa parte desses recursos será rateada entre os deputados do PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Votação do projeto sobre o retorno do voto de qualidade no Carf, que travava a pauta, fica para depois (crédito: Ed Alves/CB)

 

 

Para ajudar a destravar a reforma tributária e abrir a possibilidade de que seja votada nas próximas horas, na Câmara dos Deputados, o governo federal liberou, nesta quarta-feira, mais de R$ 2,1 bilhões para o pagamento de emendas parlamentares. Boa parte desses recursos será rateada entre deputados do PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ambas as legendas têm 124 parlamentares entre os 300 que compõem a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que tem sido a principal barreira para aprovação do retorno do voto de qualidade no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) — que restabelece que, em caso de empate no julgamento do contencioso tributário, a União leva a melhor. O PP abocanhou mais de R$ 232 milhões, enquanto o PL levou aproximadamente R$ 108 milhões e o União Brasil, cerca de R$ 38 milhões.

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