O ministro da Educação, Camilo Santana, prometeu nesta quinta-feira que os alunos de escolas cívico-militares não serão prejudicados com o fim do modelo determinado pelo atual governo. Na segunda-feira, o MEC informou aos estados que essas unidades, que eram incentivadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, serão descontinuadas com a desmobilização dos militares das Forças Armadas que atuavam no projeto. A decisão foi tomada após a conclusão de um diagnóstico sobre os estabelecimentos de ensino por um grupo interministerial, que envolveu a Secretaria de Educação Básica, o Ministério da Defesa e a própria pasta.
No documento enviado pelo MEC aos secretários estaduais de Educação, além de anunciar a medida, o ministério esclarece que a implementação da nova diretriz será acompanhada pela pasta e gradativa. A ideia é que essas unidades de ensino sejam absorvidas pela rede de ensino pública de cada estado.
No Twitter, Santana fez uma publicação com o objetivo de tranquilizar os pais dos alunos:
“Quero garantir aos estudantes das 202 escolas integrantes do Programa Nacional de Escolas Cívico Militares (Pecim) e a seus familiares que não haverá fechamento de unidades e tampouco prejuízo aos alunos”, escreveu.
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