O Correio conversou com o novo presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Alessandro Stefanutto. Funcionário concursado da autarquia, antes de assumir o atual posto foi diretor e procurador geral do órgão, após ser vinculado à Advocacia Geral da União (AGU), seguiu atuando no INSS.
Stefanutto ocupa o cargo depois da suspeita de uma “farra nas passagens”, revelada pelo Correio, que apontou que o ex-presidente Glauco Wamburg utilizava as passagens do órgão para dar aulas na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. O novo chefe da autarquia aguarda a conclusão das auditorias da Controladoria Geral da União (CGU), mas reconhece que os “indícios de malfeitos são robustos”. Estima-se que o ex-presidente pode ter que devolver cerca de R$ 60 mil recebidos.
Em relação ao crônico problema da fila de beneficiados da Previdência — há 1,8 milhão de requerimentos à espera de análise —, o novo chefe do INSS se mostra otimista. Ele está confiante na promessa do ministro da Previdência, Carlos Lupi, de limitar a espera dos usuários a no máximo 45 dias. A ideia é chegar a esse prazo até o fim do ano.
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