A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) encaminhou o julgamento, na tarde desta terça-feira (18), de dois processos relacionados à privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para a Aegea Saneamento. Por diversas vezes, durante a sessão, foi destacado que os processos em pauta não questionavam a privatização da companhia, mas as condições em que ocorreu.
Uma das pautas do julgamento era referente aos detalhes da privatização e faz parte de uma ação que tramita desde 2021. A medida cautelar que impedia a venda da Corsan estava vinculada a esse processo, porém, foi derrubada pelo presidente TCE, Alexandre Postal, no dia 7 de julho. A segunda ação está relacionada ao valor de venda da companhia, que foi de R$ 4,15 bilhões.
As falas dos conselheiros não seguiram caminhos muito diferentes daquilo que já era esperado. A conselheira e relatora do processo, Ana Cristina Moraes, promulgou a decisão (derrubada por Postal) que impedia a finalização do processo de privatização, destacou a divergência das projeções desenvolvidas pelas consultorias, Banco Genial e Finenge. Os dados projetados pelas consultorias estão abaixo da tendência tanto para valor acumulado e para os lucros da Corsan. Ao longo da declaração do voto pela anulação do leilão, a relatora relembrou também da falta de outros concorrentes no processo de privatização.
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