Após os movimentos de duas polêmicas sessões no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), e seus indicativos, a questão que envolve a venda da Corsan não está esgotada na Corte. Na 1ª Câmara, os julgamentos da ação principal e da manutenção do sigilo foram suspensos, mas retornarão à pauta e seu resultado deve levar o tema novamente ao pleno, que validou nesta semana as decisões do presidente Alexandre Postal que permitiram a assinatura do contrato.
A relatora do processo principal, a conselheira-substituta Ana Cristina Moraes, apresentou seu voto na câmara, na terça-feira, pedindo o cancelamento do leilão, que teve a Aegea como vencedora por R$ 4,15 bilhões, apontando irregularidades na precificação, entre outros erros. Ela foi seguida pelo presidente da câmara, conselheiro Estilac Xavier. Já o conselheiro Renato Azeredo pediu vista, suspendendo o julgamento, e terá o intervalo de até cinco sessões para devolução e apresentação do seu voto. Esse prazo, por motivo justificado, pode ser ampliado a pedido do próprio conselheiro.
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