Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Enquanto tenta se cacifar à recondução, Aras cita suposta 'sabotagem' interna e abre investigação na PGR/O Globo

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'Tentam apagar todos os registros da nossa administração', declarou o procurador-geral da República em entrevista ao portal Conjur. De saída. O procurador-geral, Augusto Aras, foi escolhido por Jair Bolosnaro: mandato termina em 26 de setembro EVARISTO SA / AFP

 

 

Enquanto tenta angariar apoios para ser reconduzido ao cargo, o procurador-geral da República Augusto Aras afirmou que vem sendo alvo de uma suposta “sabotagem” dentro do Ministério Público Federal (MPF). Em entrevista ao portal Consultor Jurídico (Conjur), publicada nesta sexta-feira, ele relatou problemas como “apagões em repartições específicas do órgão durante reuniões consideradas importantes e instabilidades em serviços informatizados”, entre outras situações.

— Há uma evidente sabotagem. Tentam apagar todos os registros da nossa administração. As críticas em tempos de sucessão na PGR são comuns, mas estou sendo sabotado há cerca de 60 dias. Todo dia há problemas novos que ninguém sabe quem criou — declarou Aras ao site.

Um dos episódios citados na reportagem ocorreu no dia 28 de junho, quando a energia caiu durante uma reunião entre procuradores, diretores do Banco Central e representantes do mercado financeiro. Ao Conjur, o procurador-geral informou que determinou a abertura de uma investigação interna para apurar as suspeitas de sabotagem.

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