No dia seguinte ao primeiro corte na taxa básica de juros, a Selic, em três anos, o dólar subiu quase 2% na quinta-feira, levando o real ao pior desempenho entre 33 moedas.
A moeda americana terminou ontem cotada a R$ 4,8981, após valorização de 1,96%. Segundo especialistas, o dólar pode manter o viés de alta em relação ao real até o fim do ano por dois motivos principais. E boa parte do contexto tem a ver com os juros.
O primeiro motivo é o tamanho da aversão ao risco no exterior. A decisão da agência Fitch da rebaixar o rating soberano dos EUA nesta semana, indicando preocupação com o déficit fiscal do país, impulsionou investidores a buscarem ativos mais seguros.
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