Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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A bomba relógio do governo Lula na relação com o Centrão, por Natália Portinari/Metrópoles

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Verbas do governo Jair Bolsonaro vão acabar e Lula precisará definir um novo modelo. Presidente Lula e Arthur LIra durante posse do ministro do STF Cristiano Zanin - Metrópoles 2

 

 

Há uma bomba relógio no governo Lula que vai estourar em breve nas negociações no Congresso sobre o Orçamento do ano que vem: de onde sairá, em 2024, o dinheiro para o toma lá dá cá com deputados e senadores.

Até o momento, o governo contou com a estrutura que já estava montada no governo Jair Bolsonaro. São R$ 9,6 bilhões para gastar em emendas de relator que foram devolvidas para o controle dos ministérios e R$ 10,8 bilhões em restos a pagar dessas emendas, ou seja, “orçamento secreto” que já tinha tido pagamento autorizado.

Esse dinheiro pode bastar para encaminhar votações no Congresso até o final do ano, em um molde semelhante ao de Bolsonaro. O partido Novo entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando inclusive o pagamento dos restos, já que houve uma decisão proibindo a execução do orçamento secreto.

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