A produção gaúcha de carne bovina deve ter um avanço de 20% até 2033. A projeção é do professor e coordenador do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Julio Barcellos. “Isso seria em torno de 100 mil a 120 mil toneladas, perfeitamente possível de ser alcançado”, afirma. O salto, segundo o professor, será possibilitado por vários fatores, sendo o primeiro o processo de “agriculturização” que vem ocorrendo na Metade Sul do Estado. “Vamos aumentar o peso de carcaça, os ciclos ficarão mais curtos, e isso já é suficiente para aumentar (a produção em) no mínimo 50 mil toneladas”, diz Barcellos.
A Metade Norte também terá peso importante na expansão do setor. Segundo Barcellos, a região tende a se transformar em uma “nova matriz” de negócios à medida que suas cooperativas de grãos investem na oferta de insumos para a indústria frigorífica e na integração com pecuaristas da Metade Sul. “Essas grandes cooperativas vêm desenvolvendo departamentos de produção animal, então enxergam também uma grande oportunidade para uma pecuária temporal na Metade Norte”, observa Barcellos.
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