O Ministério da Educação (MEC) deve propor mudanças sobre o novo ensino médio, após a reforma ter se tornado alvo de críticas desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o Estadão apurou, a quantidade de horas destinadas às disciplinas básicas obrigatórias, como Português e Matemática, deve aumentar. A carga horária foi diminuída com o novo modelo para acomodar os itinerários formativos, que são as parte flexível do currículo.
A intenção MEC, porém, é a de estimular o ensino médio em tempo integral, o que aumentaria a carga horária geral e não reduziria o espaço destinado aos itinerários necessariamente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou no fim do mês passado um projeto de lei que pretende ampliar em um milhão o número de matrículas nessa modalidade até 2024, com R$ 4 bilhões de repasses a Estados e prefeituras.
Antes da reforma, que entrou em vigor em 2022, as três séries do ensino médio tinham 2,4 mil horas de disciplinas básicas e obrigatórias. Com a mudança, esse total passou a ser de 1,8 mil horas e o restante (1,2 mil horas) foi destinado à carga flexível, em que os alunos escolhem trilhas conforme seu interesse, totalizando um máximo de 3 mil horas. A ideia agora é de não limitar mais a carga horária.
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