Começou bem fria a reunião entre Lula e Arthur Lira, na quarta-feira passada, no Palácio da Alvorada. Mas, durante as três horas que durou o encontro, os dois puderam experimentar três temperaturas: “fria, morna e quente”, resume um interlocutor de ambos.
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Regada a uísque, a conversa teve momentos em que ambos expuseram situações que os incomodam. Segundo aliados, Lira reclamou que não pode costurar um acordo com Fernando Haddad (Fazenda) e ter que negociar novamente com o Palácio do Planalto.
O presidente da Câmara, dizem aliados, também demonstrou preocupação com as agendas econômicas que precisam ser votadas no Congresso neste segundo semestre, que não se limitam apenas ao marco fiscal e à reforma tributária, mas também LDO e LOA.
Lula também aproveitou para dizer que o governo precisa ter tranquilidade e sinalizou que é difícil trabalhar estando sempre com a faca no pescoço.
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