Porto Alegre, terça, 08 de outubro de 2024
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Amazônia: Declaração de Belém não define recursos nem medidas concretas, por Ândrea Malcher/Correio Braziliense

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Documento assinado na Cúpula da Amazônia, pelos oito países que abrigam a floresta, carece de ações efetivas para combater a degradação do bioma. O presidente Lula com representantes de outros países amazônicos - (crédito: Raimundo Paccó/Esp.CB)

 

A Declaração de Belém, assinada nesta terça-feira, na Cúpula da Amazônia, pelos oito países que abrigam a floresta, teve um tom otimista, afinal, pela primeira vez, há uma agenda conjunta entre Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela pela preservação da Amazônia e o desenvolvimento sustentável na região. No entanto, não há definição de recursos ou sequer medidas concretas para combater a degradação ambiental que ocorre no bioma.

A falta de consenso vai além das críticas do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, à insistência do governo brasileiro em explorar petróleo na foz do Rio Amazonas. Os países criaram a Aliança Amazônica de Combate ao Desmatamento. Porém, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falava em zerar o desmatamento até 2030, os demais países alegaram problemas “estruturais” para alcançar a meta.

Entre os destaques do acordo fechado pelos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) estão “a consciência quanto à necessidade urgente de cooperação regional para evitar o ponto de não retorno na Amazônia”.

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