A Perimetral Oeste é um sonho antigo de Canoas. A maior obra da história de infraestrutura e mobilidade urbana realizada pela Prefeitura Municipal, por conta de todos benefícios que apresenta para a comunidade e pelo valor investido, é dividida em oito trechos, sendo um marco que traz facilidade e melhor fluxo no deslocamento, mais segurança e desenvolvimento econômico para o município.
O trabalho, que começou com o fechamento e canalização da Vala do Leão, conta uma extensão de 8,2 km, paralela à BR-448. Os bairros Rio Branco, Fátima, Mato Grande, Harmonia e Mathias Velho estão diretamente envolvidos pela Perimetral Oeste e poderão ser cruzados de norte a sul em apenas 15 minutos.
No quesito de segurança, a Perimetral trará câmeras integradas ao centro de comando para um melhor monitoramento dos veículos, iluminação em led e sinalizações pensadas para facilitar o tráfego. A via terá velocidade máxima de 60km/h, que ajudará o fluxo, desafogando o trânsito e sendo um auxílio para evitar congestionamentos.
A construção também trará diversos benefícios para a população, como playgrounds, quadras esportivas, academias ao ar livre, espaços de convivência, ciclovia ao longo de toda Perimetral, duas novas pontes sobre o Arroio Araçá, entre outras melhorias na parte de urbanização.
Na vida dos canoenses
A obra impactou diretamente a vida dos moradores da região, como é o caso da comerciante Carina Leote, 38 anos, que sempre viveu no bairro Fátima, onde está parte do trecho 7 e destaca as mudanças que ocorreram na área de saúde, através do fechamento da vala que ficava na Avenida Engenheiro Irineu Carvalho Braga, que envolveu questões de saneamento básico, drenagem e canalização. “Era uma poeira enorme pra tudo que é lado. É uma mudança drástica, benefício para todo mundo. O pessoal acumulava lixo e agora não tem mais. Do valão da Irineu saía ratos e outros bichos, então foi muito bom para a questão da saúde”, comemorou.
Além disso, há projeção de um crescimento na área do desenvolvimento econômico em virtude das facilidades que a Perimetral Oeste trará para a cidade. “Ali no meio vai ter praças e outras áreas, então terá mais movimento. Já tem gente de outras cidades elogiando a obra. Tenho um cunhado de São Leopoldo que diz que está ficando lindo”, complementou Carina.
Cada trecho tem suas particularidades para atender da melhor forma o cidadão canoense. O trecho 8, por exemplo, foi pensado em um sistema binário, que são duas ruas próximas com sentidos opostos, para a preservação das moradias no local, sem que haja a necessidade de remoção dos moradores e um menor impacto social.
Início do projeto
A ideia inicial do projeto contemplava apenas os trechos 1 e 2, localizados na Rua República, entre as ruas Curitiba e José Veríssimo, que foram concluídos em 2015. A partir de 2014, a Prefeitura Municipal contratou os estudos e projetos dos trechos restantes, começando a impactar positivamente os moradores da região e tomando a forma que está sendo desenvolvida no momento.
Dentro do projeto executivo, concluído em 2015, houve o cuidado em todas as instâncias da ação, baseada em diversos estudos. Junto a isso, o crescimento da cidade e o aumento do fluxo de veículos circulando diariamente geraram a necessidade de trabalhar com uma via alternativa para melhorar a mobilidade urbana da região, passando pela Rua José de Alencar, Avenida Engenheiro Irineu de Carvalho Braga, Rua Roberto Francisco Behrens e Rua República. Os custos estimados da obra giram em torno de R$136,5 milhões, já incluindo os valores corrigidos dos trechos concluídos.
